terça-feira, 27 de agosto de 2013

Feliz Dia do Psicólogo.


A Psicologia passa a ser considerada uma profissão regulamentada no Brasil á partir de 27 de agosto de 1962, pela lei no. 4119 de 27/08/1962, por este motivo comemoramos o dia do Psicólogo.  Esta lei dispõe sobre os cursos de formação e regulamenta a profissão, antes disto os profissionais da saúde e educação com formação em filosofia exerciam a profissão de Psicólogos.O exercício profissional é regulamentado em 1964. Em 1971 são criados os sistemas de conselhos. (Está acontecendo de ontem até hoje eleições para o CRP e CFP)
Parabéns Psicólogos, 51 anos de profissão!
Envio um poema de Cyro Martins em homenagem á todos os profissionais.

"Pois fica decretado a partir de hoje,
que terapeuta é gente também.Sofre, chora, ama e sentee, às vezes, precisa falar.O olhar atento,o ouvido aberto,escutando a tristeza do outro,quando, às vezes, a tristezamaior está dentro do seu peito.Quanto a mim,fico triste, fico alegree sinto raiva também.Sou de carne e sou de ossoe quero que você saiba isto de mim.E agora, que já sabes que sou gente,quer falar de você para mim?"




segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Vigotski, quem?

Todo inventor, por mais genial que seja, sempre é produto de sua época e de seu ambiente. Sua obra criadora partirá dos níveis alcançados anteriormente e também se apoiará nas possibilidades que existem fora de si.”(VYGOTSKY, 1990,p.37)



Meus alunos sabem que o teórico que mais admiro é Vigotski. Grande pensador da Teoria Sócio Histórica da Psicologia ou da Teoria Histórico Cultural. Teórico? Psicólogo? Metodólogo? Pesquisador? Pedagogo? Difícil definir... Sua formação segue um caminho tortuoso para chegar a psicologia, porém sua teoria se mostra atual até os dias de hoje.

Vou adotar a grafia do nome de Vigotski, em concordância com alguns autores brasileiros, por ser mais coerente com a língua portuguesa e respeitarei as versões Vygotski, Vygotsky e Vygotskii que são frutos da transliteração do russo feito para outras línguas, adotada por outros autores.

Apresento uma cronologia sobre a vida de Vigotski, que costumo usar na primeira aula do primeiro semestre de Psicologia Sócio Histórica 1. Lembrando que há versões que contam que há uma lenda criada sobre a vida de Vigotski que em breve apresentarei para vocês.

17/11/1896 – Nasce Lev Semenovich Vygotsky, em Orsha, Bielo Russia, segundo filho de um família de 8 filhos. ( família judaica, teve grande incentivo em seus estudos e acesso á bibliotecas particular e pública, grande interesse por outras línguas, o que ampliou seu repertório e estudou com tutores)
Os habitos familiares de estudos e discussões nas horas do chá ou com tutores favoreceu a diversidade do conhecimento de Vigotski.
De acordo com MOLON (2003), vindo de uma família privilegiada, teve acesso ao estudo de línguas como alemão, latin, francês, inglês  grego e hebraico. Por influencia de sua mãe aprendeu a gostar de poesia.
O tutor que acompanhou Vigotski em seus estudos tinha como principio pedagógico o desenvolvimento espontâneo do pensamento de seus alunos, por isso só trabalhava com alunos bem dotados, bem formados que pudessem ter suas capacidades para desenvolver seus potenciais específicos.
Seus interesses são dirigidos para filosofia, história, teatro e literatura.
1911- ingressa pela primeira vez em uma escola
Embora tenha se formado com medalha de ouro e o destaque pela sua enorme capacidade para analisar os problemas e a pensar de forma original,  a situação dos Judeus na Russia Czarista não foi favorável a sua entrada na Universidade. Entra em Medicina, mas após um ano muda para Direito.
1913 – ingressa na Universidade de Moscou no curso de Direito
1916 -  trabalho de conclusão de curso com o texto “A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca” – forma-se em 1917
Os interesses de Vigotski partem do entendimento do homem como construtor da cultura que se contrapõe a visão clássica da psicologia, desta forma, o conhecimento e o interesse pela literatura e a arte, contribuíram para a aproximação da Psicologia como interesse pelos mecanismos psicológicos de criação artística, literária e das questões semiológicas pertinentes ao símbolo. A psicologia se tornou não apenas uma curiosidade intelectual, mas um meio de refletir sobre as questões da existência humana.(MOLON, 2003)
De 1917 até 1923 Leciona literatura  - (Luria (2001) relata que o trabalho com professores e Crianças com deficiência fez com que Vigotski se interessasse por tentar descobrir maneiras de estimular sua capacidades e potencialidades individuais – daí seu interesse pela Psicologia  )
De acordo com Luria (2008) Pavlov e outros cientistas naturais foram bem sucedidos  no estabelecimento de uma base material para os processos psicológicos que foram chamados de elementares. Mas o enfoque reflexológico não oferecia suporte para as funções psicológicas mais complexas, por outro lado os psicólogos que tomavam essas funções como objetos de estudos estavam presos as descrições baseadas na introspecção, que não satisfaziam os anseios acadêmicos  de uma psicologia  que fosse adequada e capaz de  conservar as características básicas dos processos psicológicos exclusivamente humanos.
Na Rússia não havia uma escola psicológica que se diferenciasse da psicologia ocidental. A Psicologia estava voltada para os trabalhos da reflexologia  e da psicologia introspectiva experimental. A Psicologia acaba se vinculando a Revolução Russa, criando institutos e instituições que influenciou os paradigmas científicos.
Depois da Revolução de outubro de 1917 – a ciência aderiu ao Marxismo e fortaleceu os ataques ás concepções introspeccionistas, diante da necessidade de um novo projeto de sociedade.
1919 – Contrai Tuberculose de seu irmão mais novo.
Em 1921 esse movimento fica visível com a publicação da obra Reflexologia Coletiva, onde se buscava aproximar a reflexologia da sociedade.
Mas o inicio da Psicologia Materialista se dá na posse de Kornilov, na direção do Instituto de Psicologia de Moscou e na composição da nova equipe que buscava a construção de uma psicologia Marxista. (chamada de reactologia)
As principais tendências da Psicologia Russa foram: a reflexologia de Pavlov, a reactologia de Kornilov, a paidologia (psicologia do desenvolvimento), psicotécnica (psicologia industrial), pedologia (Blonski) e o enfoque sócio histórico.
A psicologia com enfoque social foi muito criticada por estar associada á uma psicologia que não era individual.A Psicologia Sócio- Histórica proposta por Vygotski se aproxima da psicologia social e se afasta da psicologia russa, sendo fundamentada no Marxismo , não sendo reducionista, nem mecanicista.
1923 – Conhece Luria em um congresso (Lúria (2001) fica impressionado com a fluidez com que Vygotski se apresenta, sem ter notas ou papel para ler e o tema que escolheu para falar foi justamente a relação entre os reflexos condicionados e o comportamento consciente do homem) e em  1924 é convidado a integrar o Instituto de Psicologia de Moscou.
Une-se a Luria e Leontiev e mostra-se um líder inquestionável na Troika.
De acordo com Luria (2001), o projeto ambicioso da Tróika era empreender uma revisão crítica da história e da situação da Psicologia, criando um novo modo de olhar para os processos psicológicos humanos.
De acordo com Molon (2003) essa foi sua entrada oficial na Psicologia, numa apresentação para um congresso cujo trabalho era intitulado: Os métodos de investigação reflexológicos e psicológicos.
1925- Escreve Psicologia da arte (que é publicado em 1965)
Funda o Laboratório para a infância anormal de Moscou.
1925- 1939 Período de maior publicação dos trabalhos de Vygotsky
Em 1931 – Vigotski retorna ao curso de medicina que abandonara durante a adolescência e passa a frequentar as aulas de Neurologia. O desenvolvimento a Psicologia Sócio –histórica passou por uma fase de ascensão, para depois sofrer uma queda nos anos 30, até quase estagnação, em 1936, devido as imposições do regime stalinista, que deram uma maior ênfase a psicologia pavloviana.
1934 – Morre aos 37 anos de tuberculose no dia 11/06 – ano da publicação de Pensamento e Linguagem na URSS
1936 -1956 Suas obras deixam de ser publicadas por motivos políticos[1]
Somente em 1956, Vygotski retorna a cena na Rússia com o livro pensamento e linguagem.
1962 – Começam as publicações das obras de Vygotsky nos EUA
1982 -1984 Publicação da obras completas na URSS
1984 – Inicio da publicação no Brasil ( com o Livro: A formação social da mente)
Entre suas características pessoais estavam uma grande habilidade para lidar com pessoas, sendo um excelente ouvinte, ativo, com uma incrível capacidade para a comunicação.






[1] (apenas um manuscrito foi perdido durante a hospitalização de Vigotski  em 1934  e reencontrado em 1960, essa ideia é controversa, pois sua filha disse que algumas paginas foram perdidas durante a 2a. grande guerra)

Baseado em:
MOLON, Susana Ines. Subjetividade e constituição do sujeito em Vygotsky. Petrópolis: Editora Vozes, 2003.
Cronologia feita por
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.
Complementação:
LURIA, Alexander Romanovich. Desenvolvimento Cognitivo: seus fundamentos culturais e sociais. São Paulo: Ícone, 2008.
VIGOTSKII, Lev Semenovich; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Alex N. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001.

Você pode saber mais em: Vigotski Brasil.

P.S.: Amanhã 27/08 é o dia do Psicólogo, há 51 anos atrás a Psicologia era reconhecida no Brasil como ciencia e profissão. PARABÉNS, Psicólogos(as) do Brasil!!!!


Raquel Alves Cassoli
Psicologa pela PUC- Campinas em 2000.
Professora Universitária na UNINOVE.
Mestre em Educação: Psicologia da Educação pela PUC-SP em 2006.
Doutoranda em Educação: Psicologia da Educação pela PUC-SP.


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Proposta de Intervenção com Idosos com Demência.

Hoje quem está escreve é a Simone Manzaro, minha aluna na graduação do curso de Psicologia. Ela é uma aluna atenta e dedicada, acredito que será uma ótima profissional e escolheu contar sobre intervenção com idosos. Espero que gostem.
Boa leitura.

Educação em Saúde é Possível? Proposta de Intervenção com Idosos com Demência.

por Simone Manzaro

Esse texto mais do que apenas uma tentativa de aproximar o processo educativo das intervenções preventivas em saúde, é uma forma de explicitar um pouco da minha atuação profissional enquanto estagiária em Psicologia.
Ao longo da graduação, conhecemos muitas teorias, fazemos muitas escolhas ainda que prematuras, me orgulho da quão prematura foi a minha, a qual me encantou e me direcionou ao humilde e singelo conhecimento que possuo hoje.
Temos como fato que a população está envelhecendo mais, estimativas apontam que até 2025 seremos a maior população em idosos do mundo, fato este que coloca o Brasil, entre os seis primeiros países com a maior população dentro dessa faixa etária. Devemos aprender a lidar com as novas questões inerentes ao envelhecimento que irão surgir ao longo desse tempo.
É possível envelhecer ativo e com saúde, porém cada vez mais, devido à própria estimativa de vida que aumenta consideravelmente e pela tecnologia médica que nos permite maiores cuidados, nos encontramos em situações onde o aparecimento de doenças crônicas e irreversíveis se tornam praticamente comum após os 60 anos.
Estamos falando principalmente delas, as demências, classificadas pelo DSM-IV como: “um transtorno cognitivo, caracterizado por múltiplos déficits cognitivos principalmente nas áreas da memória, linguagem e funções executivas, que são decorrentes de efeitos fisiológicos originados de uma condição médica geral, do uso de alguma substância ou de causas diversas podendo interferir com intensidade no desempenho social e profissional do indivíduo”.
Boa parte das demências não apresenta causa e não tem cura, o que também pode dificultar o seu tratamento, principalmente sua prevenção. Como podemos pensar em prevenir uma doença se nem ao menos conhecemos a sua causa? O importante é ter em mente que pode existir uma doença incurável, mas jamais uma pessoa intratável.
Devido a essas questões é necessário que cada vez mais possamos criar estratégias e intervenções para trabalhar com essa população, podendo usar de reabilitação ou estimulação cognitiva para trazer algum benefício mesmo que por tempo determinado.
A cognição pode ser entendida nesse contexto como a inteligência humana, através dela é possível à aquisição de informações, resolução de problemas, evocação de memórias, julgamento, imaginação dentre outros.
É importante esclarecer que as duas intervenções apesar do nome parecido, tratam-se de direcionamentos diferentes. A reabilitação de forma geral pretende reabilitar funções cognitivas que foram perdidas por motivos diversos, como acidentes vasculares, afecções neurológicas, acidentes etc; A estimulação cognitiva tem a intenção de estimular as funções cognitivas que ainda não foram totalmente perdidas, tendo como objetivo primário a estagnação ou minimização dessas perdas, como é o caso das demências.
E onde entra a educação em saúde?
A educação no âmbito da saúde constitui em um conjunto de saberes e práticas que são orientados para a prevenção de doenças e promoção de saúde, tendo como base o desenvolvimento das capacidades individuais e coletivas, não levando em consideração sua ideia primária, ou seja, a educação com intenção sanitarista.
A ideia de aplicar a educação em saúde, foco da nossa proposta, é de ao criar estratégias e intervenções para trabalhar com pessoas com demências, atentar-nos não só ao tipo de exercícios que serão utilizados bem como a qualidade com que esses devem ser direcionados, criando dessa forma, intervenções que possam trazer um pouco mais de qualidade de vida e benefícios cognitivos para essas pessoas.
Para uma melhor compreensão de como essas atividades devem ser elaborados, podemos nos basear na proposta de zona de desenvolvimento proximal desenvolvida por Vygotsky (1987), ou seja, "a distância entre o nível de desenvolvimento atual determinado pela resolução independente de problemas e o nível de desenvolvimento potencial determinado pela resolução de problemas sob orientação ou em colaboração com parceiros mais capazes”. Resumidamente, a intenção é que os exercícios não sejam difíceis demais a ponto dos idosos apresentarem dificuldades de entendimento e resolução destes; e nem fácil demais, a ponto dos exercícios não preencherem a proposta de esforço cognitivo para a sua resolução, e o mais importante é que estes propiciem uma maior interação entre os idosos e os profissionais.
A princípio, devemos ter consciência que existem níveis de demência e que estes compreendem alterações cognitivas em áreas diferentes do cérebro como memória, linguagem, atenção, raciocínio lógico, planejamento dentre outros. Portanto, o importante é elaborar atividades que possam contemplar essas diversas áreas, tanto com reabilitação como estimulação cognitiva a fim de recuperação de funções e ou minimização e estagnação de perdas.
Entendemos aqui que a educação em saúde, objetiva não só à criação dessas estratégias e intervenções, como também busca desenvolver competências para lidar com um quadro demencial, diminuindo o estresse dentro da família e cuidadores informais, podendo eventualmente incidir na saúde mental para todos.
Dessa forma pretende apropriar-se dos conhecimentos teóricos advindos da educação, buscando dentro dessa dimensão educativa, subsídios que possam conduzir sua postura frente às atividades propostas.
Para aproximar a educação da saúde no desenvolvimento das atividades cognitivas não é necessário ser um especialista em teorias de educação ou saúde, mas é importante conhecer-se enquanto parte do processo educativo dentro da saúde, visando uma maior interação entre as pessoas pertencentes à um grupo, usando de seus conhecimentos para promover educação, saúde e transformação social, agindo de forma preventiva, inibindo o principal agressor desses sujeitos, que  os rotula como loucos, dementes e incapacitados: o tempo e a desigualdade.
Não existe separação entre educação e saúde, ambas estão em uma realização de troca de conhecimentos, na construção da integridade das pessoas, o que inclui também políticas públicas e orientações com base preventiva e curativa, usando da proposta pedagógica comprometida com ações de saúde, orientando-as para promoção e prevenção de saúde.

Exemplos de exercícios e atividades:
1-É importante ter um calendário em local visível e de preferência de letras garrafais e espaço em branco para escrever, criar rotina de todo dia pela manhã ir até o calendário e circular o dia, quando o paciente perguntar que dia é, peça para que ele olhe para o calendário, de manhã ele circula o dia e a noite ele faz um x, sinalizando que aquele dia acabou, segue exemplo:


2-Podemos montar um livro de memória, de fotos, lembranças, um tipo de memória biográfica. Mostramos ao paciente e fazemos perguntas como: Quem são as pessoas da foto, nome, quanto tempo a foto foi tirada, quantos anos a pessoa tinha na foto. A intenção é estimular a percepção do paciente em perceber onde ele estava na foto e também focar a atenção dele em detalhes e observar sua emoção diante das lembranças. Mostrar fotos e perguntar detalhes.

3-Ler, é um meio muito eficaz para exercitar a memória, principalmente quando lemos em voz alta, aprendemos melhor. Trabalhamos o raciocínio lógico, e também memória.

4-Contar histórias trabalham o raciocínio lógico, depois pergunte detalhes da história como, o nome dos personagens, quem era filho de quem, onde aconteceu a história e etc;

5-Música: colocar músicas que os pacientes ouviram na época de juventude deles, isso trabalha na memória recente.

Atividades
“O que é ou quem é”


1- Recorte pequenos pedaços de papel. 2- Escreva em cada um algumas frases de o que é ou quem é, exemplos: - O que é ou quem é: Cai em pé e corre deitado? - O que é ou quem é: Foi presidente do nosso país e não tem um dedo? - O que é ou quem é: Caixinha de bom parecer não há carpinteiro que possa fazer? - O que é ou quem é: Gostava de dar um beijo selinho em seus candidatos? 3- Coloco os papéis dentro de um saquinho. 4- Peço para que cada idoso  retire um papelzinho e me entregue 5- Então faço a pergunta para ele.
3- Peço para que cada idoso retire uma foto mas sem ver e me entregue.
4- Começo a atividade pegando a foto que o idoso escolheu e dando algumas dicas sobre a pessoa, até alguém acertar.








 “Quem é”
1- Recorto fotos de pessoas famosas (de preferencia famosos do tempo deles, como Roberto Carlos, Inezita Barroso, Sérgio Reis, Hebe Camargo e etc)
2- Coloco em minhas mãos as fotos viradas para baixo.

Categorizar e Memorizar
Separe as palavras do quadro a seguir em quatro categorias. Memorize-as. Quando estiver pronto, reescreva as 16 palavras, categorizando-as:

 RATO         AMARELO     CADEIRA              LEÃO
SOFÁ         BALEIA            PAPEL                  VERMELHO
PRETO       CANETA         CACHORRO          ARMÁRIO
LÁPIS          MESA             BRANCO              BORRACHA

Ilusão de ótica
Observar a imagem e contar quantos animais existe nela.


Embora os exercícios e atividades expostos acima pareçam à primeira vista algo muito infantil, muitas pessoas que apresentam demência, possuem dificuldade em compreender e resolver essas atividades. É importante que cada exercício seja elaborado de acordo com a demanda de cada pessoa.

Estou a disposição para eventuais dúvidas!

Indico a leitura:
Sohlberg, M.M. Reabilitação Cognitiva: Uma Abordagem Neuropsicológica Integrativa. Ed Santos.

 Simone Manzaro
Graduanda do 10o semestre do curso de Psicologia na Uninove.
Contato:  simonemanzaro@gmail.com